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Na última semana, uma sequência de imagens e vídeos que começaram a circular pelas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens confirmam o início da produção e testes dos inéditos modelos no Rio Grande do Sul, mais precisamente na unidade número 2 da Agrale, localizada no município de Caxias do Sul. Nas imagens é possível conferir os primeiros testes com a versão 833, que conta com 350 cavalos de potência e 3.500 Nm de torque.
Resultado de uma parceria entre a agora batizada de Fábrica Nacional de Mobilidades (FNM) e a Obvio! Electric Vehicles com a coparticipação da Agrale, os inéditos modelos elétricos chegam ao país com a importante missão de atender as operações de distribuição urbana e revolucionar o modelo de operação das montadoras de veículos no Brasil.
“A Agrale está focada na modernidade da logística e do transporte limpo e já desenvolveu seus caminhões e ônibus movidos a gás Metano, GNV e GNL. E agora, com essa parceria de sucesso com a FNM, vamos produzir caminhões, ônibus e tratores elétricos com tecnologias internacionais de ponta”, diz Hugo Zattera, Presidente da Agrale.
“A fábrica da FNM trará um novo impulso de modernidade para o Rio Grande do Sul”, prevê José Antonio Severo Martins (Zeca), um dos sócios da Fábrica Nacional de Mobilidades (FNM).
Toda a inovação dos novos caminhões FNM não se resume apenas ao quesito eletrificação. Destaca-se também a utilização de nióbio em componentes como chassis, freios, suspensões, rodas e demais peças e estruturas, com foco na redução de peso, aumento da resistência, performance e autonomia, além de uma elevada tecnologia e conectividade embarcada.
“O novo FNM é um ‘smart-truck’. Utiliza tecnologias de ponta, com tablet ligado com a TI operacional e com os sistemas de logística das empresas, incluindo monitoramento, soluções inovadoras de vídeo-telemática de câmeras anti-colisão com inteligência artificial, mudança de pista, alerta de partida de veículos à frente, alerta de motorista fumando e distraído, acelerômetro, avanço de sinal de trânsito vermelho, aviso de distância mínima dos veículos no trânsito, aviso de riscos de colisão, para-choques virtuais, telão de alta resolução na traseira, que pode transmitir imagem da câmera da frente ou anúncios, reconhecimento de sinais de tráfego, aviso de perigo de colisão com motocicletas e bicicletas e quatro câmeras – duas laterais, na dianteira e na traseira. Tudo sendo transmitido em tempo real para o centro de gestão dos frotistas e para a ‘nuvem FNM’… E com tudo pronto para se tornar um ‘caminhão autônomo’ no futuro”, explica Marco Aurélio Rozo, diretor de Tecnologia de Informação da FNM.
Apesar dos preços não terem sido revelados, as pré-vendas dos novos modelos já estão acontecendo por meio de um inédito modelo de negócio, que dispensa as concessionárias como intermediárias e prioriza a relação direta entre a fabricante e os operadores logísticos interessados.
“As montadoras de caminhões instaladas no Brasil estão ‘agarradas’ ao diesel e suas matrizes determinam que aqui será o último país a evoluir para os modelos elétricos. Mas a nova FNM pensa diferente e entrega uma logística segura, silenciosa e conectada, que traz economia para os seus clientes, não opera com revendas, abre todos os custos e margens e produz sob demanda. A FNM é fora do normal”, completa Zeca Martins.