Scania/Divulgação |
Além da entrega e suporte por meio da concessionária Scania, a demonstração do modelo inédito também envolve uma capacitação específica de todos os motoristas da Fagundes para operação do equipamento, que vai transportar minério de ferro e estéril.
A Gerdau tem trabalhado, em parceria com sua cadeia de fornecimento, na construção de um futuro mais sustentável, a partir do desenvolvimento de produtos e soluções inovadoras. “Há cerca de 120 anos, trabalhamos para conectar pessoas que constroem um futuro mais colaborativo e sustentável. A parceria com a Scania, com a solução do caminhão a gás natural, é um exemplo de uma ação virtuosa. Além das questões econômicas e ambientais, prezamos pela estruturação de uma cadeia local de produção e abastecimento, que resulte em desenvolvimento social e econômico sustentável”, explica Vinícius Fernandes de Moura, gerente-geral de Suprimentos da Gerdau.
Na avaliação da Scania, é impossível melhorar o planeta com uma dependência 100% ao diesel. No Brasil o caminho viável, o ‘Aqui e Agora’, devido ao potencial de redução de consumo e de emissão de CO2 em comparação ao diesel, é a linha a gás natural veicular (GNV), gás natural liquefeito (GNL) e/ou biometano.
“A Scania vem liderando a transição para um sistema de transporte mais sustentável. O caminhão a gás vem sendo um sucesso no modal rodoviário. Agora, vamos inovar outra vez o mercado fora de estrada. Uma ação que também é inédita globalmente para a marca. Portanto, é da Gerdau o primeiro caminhão movido a gás da história da mineração no Brasil, e do mundo para a Scania. Temos certeza que os resultados vão surpreender e criar tendência”, diz Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil. “Na área da sustentabilidade é importante dar o primeiro passo e assumir compromissos de redução das emissões. Parabéns à Gerdau por acreditar que é possível tornar mais sustentável a operação logística na mineração”, completa.
Em outubro de 2019 a Scania iniciou a venda de caminhões a gás no Brasil. A partir de maio de 2020 começaram as entregas. Desde então, a Scania já comercializou 70 unidades para diferentes indústrias, desde cosméticos a alimentos.
Operação mais sustentável
Equipado com uma caçamba de 16 metros cúbicos, o primeiro Scania G 410 6x4 será abastecido em uma estação compacta, localizada dentro da própria mina e seguindo as normas legais e de segurança para o armazenamento, consumo e utilização do gás que será fornecido Logás.
Disponibilidade e intensidade são características marcantes das operações na mineração, e com o primeiro caminhão movido a gás do segmento não será diferente. O tempo de duração do abastecimento é curto, cerca de 15 minutos, o que não compromete a disponibilidade do caminhão que irá operar 24 horas por dia, sete dias por semana. A expectativa é que haja uma autonomia de 10 metros cúbicos/hora, que nessa operação significa entre 250 e 300 km.
“Vamos acompanhar cada detalhe desta pioneira ação com todo o apoio da Casa Scania WLM Itaipu. Queremos oferecer ganhos importantes para o meio ambiente e o menor custo operacional ao cliente. O modelo vai utilizar o Programa de Manutenção Scania Premium Flexível, o mais completo da marca no país e adaptado às características da operação de mineração, que são diferentes do modal rodoviário. A Gerdau e a Fagundes também vão acompanhar o desempenho pelos dados obtidos pela conectividade, e aplicar melhorias onde seja necessário”, explica Fabrício Vieira, gerente de Vendas de Soluções para Mineração da Scania no Brasil.
Seguro e viável
Desenvolvido especialmente para operações off-road, o primeiro caminhão movido a gás da mineração brasileira conta com motore de 12,7 litros, 6 cilindros, 410 cavalos de potência e Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis), construído para ser 100% a gás e biometano, ou usando uma mistura de ambos.
Por não se tratar de um versão a diesel convertida, o novo modelo Scania conta com garantia de fábrica e tecnologia confiável que garante um desempenho consistente e força semelhante ao caminhão a diesel. Além disso, os modelos são 20% mais silenciosos e garantem uma redução de até 15% nas emissões de CO2 quando abastecidos com GNV e de até 90% com biometano.
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