PRF/Divulgação |
Equipe da PRF fiscalizava em frente a unidade operacional (Km 720 – BR 101), quando foi dada ordem de parada ao caminhão, conduzido por um homem de 36 anos.
Inicialmente, foram solicitados os documentos do veículo e do motorista para uma consulta detalhada no sistema da PRF, foi quando os PRFs decidiram aprofundar a verificação no caminhão.
Durante a fiscalização no veículo, foram encontradas indícios de adulterações nos elementos identificadores. O caminhão, originalmente emplacado em Itaboraí (RJ), foi roubado em outubro de 2020 e circulava clonado, com placas de outro caminhão de mesmas características, registrado em Guarulhos (SP), modalidade utilizada para não levantar suspeitas e tentar ludibriar fiscalizações da polícia.
O CRLV entregue pelo condutor apresentava indícios de falsificação. Em pesquisa foi verificado que o documento pertence a um lote extraviado de órgão de trânsito no município paulista de Mongagua.
Aos policiais, o motorista que é residente na zona rural de Porto Seguro (BA) relatou que o caminhão é de propriedade de um primo e que ‘pegou’ o veículo emprestado para fazer uma viagem até o estado do Espírito Santo.
O veículo apreendido, a documentação falsa e o motorista foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil, para lavratura dos procedimentos judiciais pelos crimes de receptação (art. 180) e uso de documento falso (art. 304), ambos do Código Penal.
A PRF orienta que, na pesquisa ou ato da compra, o novo proprietário sempre desconfie de anúncios tentadores, leve-o a um mecânico de confiança e confronte as informações do documento com os elementos identificadores no veículo.
FONTE: PRF