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Diferente de 2018, a possível greve de caminhoneiros marcada para a próxima segunda-feira, 1º de fevereiro, não contará com o apoio e participação das transportadoras brasileiras. A não adesão dos frotistas é confirmada pela própria Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Em uma breve nota divulgada nesta quinta-feira, 28 de janeiro, a entidade que reúne 26 federações e quatro sindicatos nacionais, abrangendo 155 mil empresas, afirmou que "não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor transportador com a sociedade".
Ainda segundo a CNT, se garantida a segurança nas rodovias em caso de qualquer manifestação, "as transportadoras garantem o abastecimento do país". Essa capacidade de atendimento, é justificada pelos significativos investimentos em frota, realizados nos últimos anos pelas principais transportadoras brasileiras.
Já nesta sexta-feira, 29 de janeiro, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) se posicionou de maneira totalmente "contrária a toda e qualquer paralisação dos serviços de transporte, considerado essencial para a garantia do abastecimento no País".
Em nota, a entidade afirmou que espera que as autoridades estaduais e federais adotem todas as "medidas necessárias para impedir o bloqueio nas rodovias, assegurando que o abastecimento não será comprometido uma vez assegurada a livre circulação dos veículos transportadores nas rodovias".