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Fila quilométrica: Quase 3.000 caminhões de grãos aguardam para descarregar no Pará

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Se enganou quem imaginava que a conclusão da pavimentação da BR-163/PA resolveria todos os problemas do escoamento de grãos através da região norte do país. O início da colheita de uma nova safra escancarou neste mês um novo gargalo logístico presente na região de Miritituba (PA).

Nos últimos dias, cerca de 3.000 caminhões carregados de soja formaram uma fila quilométrica no entroncamento das rodovias BR-163/PA e BR-230/PA. Segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) a situação é recorrente e provocada por um curto trecho municipal, sem pavimentação e incapaz de suportar o fluxo de veículos pesados que seguem em direção as estações de transbordo da região, nesta época.

“É um pequeno trecho de 7 quilômetros que os motoristas precisam pegar após sair da BR-163. Como é uma via pequena, administrada pela prefeitura, ela não tem condições de suportar o alto fluxo de caminhões que estão escoando a safra pela BR-163 neste momento”, explica André Nassar, presidente da Abiove.


Na avaliação do representante da entidade, o fluxo de chegadas e saídas de caminhões na região se normalizará com o tempo, mas um apoio do Governo Federal seria fundamental para organizar a situação. 

“A Polícia Rodoviária Federal (PRF) poderia ajudar organizando uma fila única para os caminhões que estão parados nesse trecho. O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) também poderia adotar um esquema de rodízio de caminhões, como foi feito em 2019, onde até mesmo as traders participaram do planejamento para tentar controlar o fluxo que sempre é maior no início do ano”, destaca o presidente da Abiove.

Ainda segundo Nassar, a concessão da BR-163/PA, uma das promessas do Ministério da Infraestrutura, poderá solucionar os gargalos logísticos da região, especialmente no que diz respeito a criação de novos acessos aos terminais de carga da região e manutenção dos existentes. 


Confira o flagrante da fila registrado na região:

1 Comentários

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  1. Isso e uma vergonha desrespeito total com o caminhoneiro principal mão de obra do mundo e não são valorizado tá loco que vergonha

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