Carboni/IVECO |
Após encerrar 2020 aquecido, o mercado brasileiro de caminhões seminovos voltou a recuar no primeiro mês de 2021. É o que aponta o relatório da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
De acordo com o balanço da entidade, 26.893 caminhões usados foram negociados em janeiro, queda de 27,80% em relação ao mês anterior, dezembro de 2020, quando foram negociados 37.249 seminovos em todo o país.
“O mês de janeiro é, tradicionalmente, mais fraco em vendas de veículos, em função das despesas de início de ano das famílias, como as escolares, por exemplo. O agravamento do COVID-19 e o esgotamento das redes hospitalares, em algumas localidades, têm retornado o comércio à fase vermelha, o que limitou a atuação das Concessionárias nos finais de semana, principalmente, no final de janeiro. Tudo isso impacta nos resultados, e ainda temos, pela frente, o aumento o ICMS para veículos usados, no Estado de São Paulo, que representa quase 40% das vendas de usados do País”, avalia Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.
Entretanto, no comparativo com janeiro de 2020, quando foram comercializados 26.313 modelos, o mercado brasileiro de caminhões seminovos registrou um leve crescimento de 2,20%.
Os dados divulgados pela Fenabrave também apontam as seis marcas que se destacaram no mercado de usados no primeiro mês de 2021. São elas, a Mercedes-Benz que garantiu uma participação de 37,20% nos negócios seguida pela sua principal concorrente, a Volkswagen que alcançou uma participação de 21,49%, a Ford com 16,41%, a Scania com 9,50% de participação, seguida da sua concorrente sueca Volvo com 8,69% e a Iveco com 4,12% de participação nos negócios de usados.
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