Transportadores de combustíveis do Estado de Minas Gerais confirmaram à Rádio Itatiaia uma paralisação das atividades a partir de meia-noite desta quinta-feira, 25 de fevereiro. Além do estado de greve, a categoria também planeja uma carreata para cobrar uma redução na cobrança de imposto estadual (ICMS) sobre o óleo diesel.
Atualmente, Minas Gerais possui uma das alíquotas mais altas do Brasil sobre os combustíveis, sendo, 31% para a gasolina, 16% para o etanol e 15% para o óleo diesel.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Transportadores de Combustível e Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes, a entidade já se reuniu com o governo estadual em ocasiões anteriores na tentativa de reduzir a tributação, mas a resposta foi negativa. Ainda segundo Gomes, a luta por uma redução de impostos já ocorre a pelo menos uma década e não avançou no atual governo.
Diante da eminência de uma paralisação do transporte de combustíveis em todo o Estado de Minas Gerais, o Minaspetro, sindicado que representa os postos de gasolina, se pronunciou. O presidente, Carlos Guimarães, afirmou que a entidade é contrária ao reajuste do combustível, mas ressaltou que não é o momento de paralisação.
"O Minaspetro está junto com os consumidores e junto com os caminhoneiros contra o aumento dos tributos. Inclusive enviamos uma carta ao governador Romeu Zema pedindo que eles não subam os tributos nos próximos seis meses. Entendemos que esse momento que o estado e país passam com a pandemia, não é oportuno para a greve dos caminhoneiros que podem prejudicar ainda mais a população e o abastecimento", afirmou à Rádio Itatiaia.
Com informações: Rádio Itatiaia