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Prova disso, são os protestos realizados pela categoria em diferentes regiões do país ao longo desta terça-feira, 2 de março. Veja:
Prova disso, são os protestos realizados pela categoria em diferentes regiões do país ao longo desta terça-feira, 2 de março. Veja:
Ceará
Na tarde desta terça-feira (2), 40 caminhoneiros realizaram uma manifestação pacífica contra os altos preços dos combustíveis, no km 44 da BR-116/CE, na região do município de Horizonte. Agentes da Polícia Rodoviário Federal (PRF) que acompanharam o protesto, confirmaram que o ato ocorreu de maneira pacífica, ocupando apenas as margens da rodovia.
Minas Gerais
No estado de Minas Gerais, nas primeiras horas da manhã, centenas de caminhões passaram a ocupar os acostamentos da MG-424, no município de Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, a categoria presente no local protestou contra o aumento do preço do diesel.
Já na BR-040, no trecho que corta o município de Ribeirão das Neves, também na região metropolitana da capital mineira, um protesto de caminhoneiros também ocupou os acostamentos da rodovia A informação é confirmada pela VIA040, concessionária que administra a rodovia, e pela Polícia Rodoviário Federal (PRF). Segundo a corporação, não houve o fechamento de pistas.
Paraná
No Paraná, a manifestação de caminhoneiros contra os sucessivos aumentos no preço do óleo diesel aconteceu na PR-445 em Londrina. Assim como nos demais estados, a integrantes da categoria que participaram dos protestos ocuparam apenas os acostamentos da rodovia e não bloquearam as pistas.
Rio Grande do Sul
O município de Pelotas, no Rio Grande do Sul, também registrou protestos de caminhoneiros nesta terça-feira (2). Um grupo de caminhoneiros se concentrou ao longo dia no km 66 da BR-392 para também protestar contra o atual preço do litro do óleo diesel.
Presentes na manifestação, agentes da PRF também confirmaram que o movimento transcorreu de maneira pacífica e sem o bloqueio das pistas da rodovia.
Possibilidade de greve
Os significativos e sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis, especialmente do óleo diesel, promovidos pela Petrobras nestes três primeiros meses do ano têm intensificado os debates e discussões sobre a possibilidade de realização de uma nova paralisação nacional de caminhoneiros, semelhante a ocorrida em 2018.
As principais entidades e lideranças que representam a categoria, principalmente nas negociações diretamente com o governo federal, começaram a se pronunciar pelas redes sociais e a avaliar a decisão de paralisação das atividades.
Avaliação da Petrobras
Na última quinta-feira, 25 de fevereiro, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que o preço dos combustíveis no Brasil não é alto, nem baixo, mas é o preço de mercado. A declaração foi dada durante a apresentação dos últimos resultados trimestrais da empresa.
"Não existe nenhum exagero no Brasil, embora alguns impostos sejam elevados, por exemplo, comparando com os Estados Unidos, onde os impostos são baixos. O Brasil tem preços mais elevados", disse Castello Branco.