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De acordo com o documento, somente o exame do tipo RT-PCR será aceito, além disso, deverá ser realizado em até 72 horas antes de atravessar a fronteira e constar na Declaração de Migração. Na América do Sul, o Chile também já estabeleceu a mesma exigência.
Na avaliação da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), a nova exigência do governo argentino poderá acarretar uma série de novos problemas logísticos, inclusive um colapso nas principais fronteiras entre os dois países.
"É inevitável o agravamento da situação com um possível colapso nas fronteiras do Brasil, como Dionísio Cerqueira, Foz do Iguaçu, São Borja e, principalmente, Uruguaiana, que possui o maior fluxo de veículos com esses destinos. Haverá represamento de cargas de exportação, e por consequência o ingresso de importações, e um aumento considerável de custos logísticos, não somente relacionados ao custo dos testes, mas também aos tempos ociosos em fronteira aguardando os resultados. Além disso, deve ser considerado o mal-estar e desconforto dos tripulantes que deverão submeter-se a mais este desafio, dentro de tantas restrições impostas e discriminações que vêm sofrendo desde o início da pandemia", destaca em nota.
ANTT solicita prorrogação da exigência
Na manhã desta quarta-feira, 14 de abril, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), através da Assessoria de Relações Internacionais (ASINT), encaminhou ao Ministério de Transporte da Argentina, um relato de preocupação com a nova exigência para o transporte rodoviário de cargas internacional.
No documento, o órgão também solicita ao Ministério do Transporte da Argentina que prorrogue por 15 dias a entrada em vigor da determinação, para que o setor tenha tempo suficiente para os devidos preparativos e ajustes para atender às novas exigências.
Com informações: ABTI