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Investimentos totais chegam a R$ 9,6 bilhões, com leilões previstos para o fim de 2022 e início de 2023
Nesta terça-feira, 25 de maio, o Ministério da Infraestrutura (MInfra) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizaram a primeira reunião para a concessão de 1.646 quilômetros de rodovias federais com o consórcio responsável pelos serviços técnicos de estruturação do projeto. Os trechos passam por Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Goiás fazem parte da agenda do ministério de desestatização de até 8.300 km de rodovias federais.
Contratado em abril, o consórcio é formado pela Systra Engenharia e Consultoria Ltda (líder), Dynatest Engenharia Ltda e Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Sociedade de Advogados. O grupo dará suporte ao BNDES ao longo das etapas necessárias para o processo de desestatização, incluindo as fases de estudos técnicos, de audiências públicas, análise do Tribunal de Contas da União (TCU) e realização dos leilões.
Previstos para serem concluídos no primeiro trimestre de 2022, os estudos compreenderão nove trechos. Em seguida, serão submetidos a aprovação do MInfra, consulta pública e análise do Tribunal de Contas da União. A expectativa é de que os trechos rodoviários deem origem a mais de uma concessão, com leilões previstos para o segundo semestre de 2022 e o primeiro semestre de 2023, totalizando cerca de R$ 9,6 bilhões em investimentos nas rodovias.
“Ao longo dos dois últimos anos trabalhamos muito nesse novo modelo de concessões de rodovias, que necessitou do amadurecimento das equipes e do convencimento da sociedade. A elaboração dos estudos pelo BNDES é um marco essencial para a continuidade da carteira de projetos de parcerias do Ministério da Infraestrutura”, pontua a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do MInfra, Natália Marcassa.
Empregos e novos trechos rodoviários
“Trata-se de um projeto importante para o BNDES, que faz parte de uma carteira de ativos logísticos com investimentos estimados em R$ 150 bilhões, com impacto direto no aumento da eficiência e da competitividade do país, bem como na geração de empregos”, afirma o diretor de Infraestrutura, PPPs e Concessões do BNDES, Fábio Abrahão.
Além de trechos de rodovias existentes, os estudos também preveem a elaboração de traçados referenciais para a construção de novos trechos, como o Novo Anel Rodoviário de Goiânia (GO), o Novo Anel Rodoviário de Feira de Santana (BA) e o Contorno Rodoviário do Recife (PE). As intervenções visam reduzir o trânsito de veículos pesados nas travessias urbanas, permitindo a maior fluidez na região metropolitana das cidades e minimizando acidentes.
“Com esse projeto, o BNDES consolida uma carteira de concessões rodoviárias superior a 14 mil quilômetros, incluindo 8.300 quilômetros em trechos federais, com diversos leilões previstos nos próximos dois anos”, complementa o superintendente da Área de Estruturação de Parcerias de Investimentos do BNDES, Cleverson Aroeira.
Com informações: MInfra