Número é confirmado pelo "Panorama do roubo de carga no estado do Rio de Janeiro - 2021", elaborado pela Firjan
Apesar da queda no número de ocorrências nos últimos anos, o Estado do Rio de Janeiro segue registrando dados preocupantes em relação aos roubos de carga. De acordo com o "Panorama do roubo de carga no estado do Rio de Janeiro - 2021", elaborado pela Firjan, de janeiro a maio de 2021, 1.896 ocorrências roubos de carga foram registrados em todo o estado carioca, número que corresponde a uma média de 12 casos por dia. Considerando o valor médio das cargas, estima-se que o prejuízo nos cinco primeiros meses do ano chegou a R$ 153 milhões.
“É importante ressaltar que o roubo de carga no estado é altamente concentrado. Por isso, além das ações já implementadas para o combate a esse tipo de crime, é fundamental que a atuação integrada das forças de segurança seja intensificada e que as áreas com os maiores números de ocorrências estejam no foco das políticas de segurança pública”, destaca Carlos Erane de Aguiar, presidente do Conselho Empresarial de Defesa e Segurança da Firjan.
De acordo com o estudo, 98% das ocorrências de roubo de carga do estado foram registradas na Região Metropolitana, especialmente nas regiões fluminenses cortadas pelas principais rodovias do estado: BR 040 – Rodovia Washington Luís, BR 101 – Avenida Brasil, BR 101 – Rodovia Niterói-Manilha, BR 116 – Rodovia Presidente Dutra e BR 493 – Arco Metropolitano.
Ainda segundo a Firjan, enquanto o estado teve redução de 12% do número de roubo de carga nos cinco primeiros meses de 2021, as regiões cortadas pelo Arco Metropolitano apresentaram aumento de 20% na comparação com o mesmo período de 2020. Já área de Duque de Caxias, onde há o entroncamento do Arco Metropolitano com a BR-040, teve aumento de 66% no número de ocorrências, sendo a área de maior concentração de roubo de carga no estado.
Já as áreas da Pavuna, Ricardo Albuquerque e Bangu, na capital, deixaram de figurar entre as dez de maior concentração de roubo de carga no estado, após redução das ocorrências em 42,5%, 44% e 36,4%, respectivamente.