PRF/Divulgação |
Desde a madrugada, efetivo de policiais buscar assegurar o fluxo livre de veículos nos principais corredores logísticos do país
Com o objetivo de coibir o avanço das manifestações de caminhoneiros e garantir a livre circulação nos principais corredores logísticos do país, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou na manhã desta quinta-feira, 9 de setembro, o emprego de um efetivo de cerca de 2 mil policiais nos pontos de paralisação.
De acordo com o balanço oficial da corporação, às 9h da manhã de hoje, 33 pontos de bloqueios nas rodovias federais do país já haviam sido liberados em virtude da atuação das equipes desde a madrugada.
Na região Sudeste destaca-se a liberação dos seguintes trechos, km 513 da BR-381 (Serra de Igarapé - MG), BR-040 (Paracatu - MG), km 701 da BR-116 (Muriaé - MG), BR-050 em Uberaba (MG), km 75 da BR-101 (Campos dos Goytacazes - RJ), km 282 da BR-116 (Regis Bittencourt em Embu das Artes - SP), km 287 da BR-116 (Regis Bittencourt em Itapecerica da Serra - SP), km 186 da BR-116 (Santa Isabel - SP) e de todos os pontos de bloqueios Espirito Santo, especialmente na BR-101.
Já na região Nordeste, o Ministério da Infraestrutura confirmou a atuação da PRF na liberação das seguintes rodovias entre às 8h e 11h, BR-116/BA (Feira de Santana), BR-101/BA, BR-101/SE, BR-101/PE (Igarassu).
As equipes da corporação também seguem atuando no Sul do Brasil, região que concentrava o maior número de pontos de manifestações e bloqueios rodoviários. Na manhã desta quinta-feira, não foram confirmados pontos de paralisação no estado do Paraná. Em Santa Catarina, por volta das 11h20 a PRF confirmou pontos de bloqueios de caminhões apenas nos kms 55 (Guaramirim) e 230 (Canoinhas) da BR-280, além do km 07 da BR-116 em Mafra (SC). Já no Rio Grande do Sul, os pontos de bloqueio existentes nas BRs 392 (Pelotas) e 116 (Vacaria) foram dispersados.
Ainda segundo o Ministério da Infraestrutura, nos estados do Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rondônia, Pará e Roraima o trânsito está liberado, mas os veículos de carga seguem sendo abordados e convidados a aderirem ao movimento.
Por meio das redes sociais, a PRF ressaltou ainda que "não há coordenação de qualquer entidade setorial do transporte rodoviário de cargas e a composição das mobilizações é heterogênea, não se limitando a demandas ligadas à categoria."
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