Em ritmo de recuperação, mas impactado pelos desafios enfrentados pela indústria, o mercado brasileiro de caminhões novos, encerrou o mês de setembro registrando um leve recuo em relação ao mês anterior, mas um crescimento significativo no acumulado do ano.
De acordo com o balanço oficial da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE), de janeiro a setembro deste ano, 93.745 caminhões foram emplacados em todo o Brasil, crescimento 56,57% em relação ao mesmo período de 2020, quando 62.550 unidades foram comercializadas.
Considerando apenas o mês de setembro, quando 11.566 caminhões foram emplacados, o mercado registrou um leve recuo de 8,61% em relação ao mês anterior, agosto, quando 12.655 modelos foram comercializados. A queda é justificada pelos baixos estoques, provocados pela continuidade de desabastecimento da indústria. Entretanto, em relação a setembro de 2020, quando 7.387 caminhões novos foram comercializados, o crescimento registrado foi de 49,87%.
"Como acontece, já há algum tempo, nas vendas de caminhões, parte dos emplacamentos de setembro é composta de pedidos realizados em meses anteriores", destaca Alarico Assumpção Júnior, presidente da FENABRAVE. Segundo o executivo, a demanda por caminhões segue em alta em todos os segmentos (semileve, leve, médios, semipesados e pesados).
Pesados em destaque
Assim como nos meses anteriores, o segmento de caminhões pesados segue na liderança do mercado brasileiro. De acordo com os dados da Fenabrave, de janeiro a agosto de 2021, a categoria acumulou 51,47% das vendas.
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