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Ucrânia, Reino Unido e Alemanha lideram o ranking de países com maior número de vagas em aberto para motoristas segundo levantamento da Transport Intelligence (TI)
A crescente falta de caminhoneiros tem se tornado cada vez mais um dos principais desafios do transporte rodoviário de cargas ao redor do mundo. Mas na Europa, a escassez de profissionais tem tomado proporções alarmantes, é o que aponta um levantamento realizado neste ano pela Transport Intelligence (TI).
De acordo com o estudo, o velho continente enfrenta atualmente um déficit de 400.000 caminhoneiros. Três países lideram o ranking, sendo, a Ucrânia com falta de 123.842 profissionais, Reino Unido 76.000 postos de trabalho em aberto e a Alemanha que registra um déficit de 60.000 motoristas.
Transport Intelligence/Divulgação |
Ainda segundo o estudo realizado pela Transport Intelligence (TI), fatores como o envelhecimento dos atuais profissionais, desinteresse dos mais jovens pela carreira, longos períodos fora de casa, baixa remuneração e imagem negativa da profissão, são fatores que vem contribuindo para escassez de motoristas em toda a Europa.
O levantamento também revela que a escassez de motoristas é um desafio recorrente a pelo menos 15 anos no continente europeu e que agora se tornou ainda mais evidente com a crise da pandemia de Covid-19 (Coronavírus). A crescente demanda por transporte neste período, esbarrou em uma série de restrições de deslocamento e redução ou paralisação de treinamentos e concessões de habilitações para motoristas profissionais.
A Transport Intelligence (TI) finaliza o estudo trazendo uma série de recomendações para contornar e mitigar a crescente falta de motoristas. Destaque para a criação de programas de treinamento voltados para jovens motoristas, recrutamento de ex-militares como motoristas, investimentos em tecnologias, incentivos governamentais e institucionais, redução na idade mínima para obtenção de habilitação profissionais e atração de mulheres para profissão.