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Estudo feito com 3 milhões de fretes revelou os estados que pagam melhor o frete, para veículos leves, semipesados e pesados
Não há dúvidas de que a disparada no preço do óleo diesel vem impactando diretamente e de forma negativa o transporte rodoviário de cargas, especialmente os caminhoneiros autônomos brasileiros. Somente em 2022, o combustível já acumula alta de 47%. Diante deste cenário desafior e com o objetivo de levar informações úteis aos caminhoneiros, a Fretebras, maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina, analisou mais de 3 milhões de fretes publicados em sua plataforma, entre janeiro e abril de 2022, para identificar as rotas mais vantajosas em todo o Brasil.
De acordo com o estudo, para os motoristas que trabalham com veículos leves, o melhor preço de frete seria com origem em Alagoas, já que poderiam receber, em média, R$ 266 a cada 100 quilômetros rodados. Se o transporte for feito em caminhões semipesados, a rota mais vantajosa é partindo de Tocantins, onde o frete seria de R$ 451 a cada 100 km. Já para os veículos pesados, o melhor preço seria no Amazonas, com o pagamento de R$ 643 a cada 100 km. Entretanto, para os pesados, os fretes com origem no Maranhão são uma melhor oportunidade, já que o estado nordestino tem um volume de cargas maior e o preço médio é parecido com o do Norte (R$ 618 a cada 100 km).
Segundo Bruno Hacad, Diretor de Operações da Fretebras, “os motoristas que fazem o cálculo do custo do frete, buscando o máximo de informações antes de aceitar uma carga, e que conseguem negociar com as transportadoras a partir desse custo, naturalmente acabam tendo um rendimento bem melhor”.
Além de revelar as melhores rotas, a Fretebras também oferece uma calculadora de custos do frete, dentro do próprio aplicativo. O recurso gratuito possibilita que os caminhoneiros conheçam os diferentes gastos do trajeto, aumentando assim o poder de negociação e contribuindo para eliminar os prejuízos na hora de aceitar um frete. “Ter em mãos os valores e fazer as contas é algo essencial para conseguir ter vantagem nos fretes. Por isso, indicamos que o caminhoneiro não aceite fretes sem calcular o custo antes e que tenha sempre uma reserva de emergência, afinal os imprevistos acontecem durante a viagem”, orienta Hacad.
Rotas com maior volume revelam demanda aquecida
A Fretebras também analisou as rotas com mais demanda, levando em consideração aquelas que tinham, pelo menos, 100 mil fretes publicados entre janeiro e abril. O estado de São Paulo lidera o ranking mais de 640 mil fretes no período, seguido por Minas Gerais, com 535 mil. Também se destacam as operações de transporte de carga com origem nos estados do Paraná (330 mil), Goiás (236 mil), Rio Grande do Sul (233 mil), Mato Grosso (185 mil), Santa Catarina (160 mil) e Bahia (139 mil).
O estudo também levantou os tipos de produtos mais transportados, levando em consideração três grandes setores da economia brasileira. No agronegócio, os destaques ficaram para os fertilizantes, soja e milho. No setor da construção civil, estão o cimento, telha e pisos. Já entre os produtos industrializados, os alimentícios, máquinas e equipamentos e siderúrgicos aparecem como os produtos mais transportados.
“Na Fretebras, assumimos o compromisso de ajudar os caminhoneiros com dados e informações, para que eles possam continuar nesta profissão que é fundamental para o nosso País. Esperamos que, com as informações que geramos a partir dos fretes publicados em nossa plataforma, eles possam enxergar as oportunidades e trabalhar de forma otimizada”, finaliza Hacad.