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| JOST/Divulgação |
Limpeza, lubrificação periódica e ajuste de folga estão entre os procedimentos que garantem o funcionamento correto do dispositivo
Responsável pela união do semirreboque ao caminhão, ou de semirreboques entre si, como por exemplo em bitrens e rodotrens, a Quinta Roda é um dispositivo fundamental e indispensável para a segurança do transporte rodoviário de cargas, graças ao ágil e seguro processo de acoplamento e desacoplamento nas operações.
Fixada ao chassi logo acima dos eixos traseiros, ou até mesmo na parte traseira do primeiro semirreboque no caso de bitrens, ou ainda sobre o dolly de rodotrens, a quinta roda conta com um espaço para o engate do pino rei que permite uma rotação parcial para que a carreta, mesmo acoplada, consiga acompanhar curvas e manobras. Em boas condições, a Quinta Roda garante o engate seguro entre as partes do veículo, evitando acidentes.
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Mas como deve ser feita a manutenção da Quinta Roda? Para garantir o funcionamento correto e uma boa durabilidade do dispositivo, o operador deve ficar atento aos seguintes cuidados:
Lubrificação: como o semirreboque desliza sobre a Quinta Roda, é necessário lubrificar as regiões de contato, sendo estas a face superior (que fica em contato com a mesa do implemento) e a região de interface com o Pino Rei, reduzindo assim o atrito. E atenção para a limpeza: antes de depositar a graxa, deve-se retirar a graxa antiga. Sujeira, pedras e outras impurezas presentes na graxa antiga podem danificar a peça.
Graxa específica: a lubrificação deve ser feita com a graxa tipo EP2, que é uma especificação com aditivo para extrema pressão. O produto pode ser encontrado em locais de venda de peças.
Regulagem: com o passar do tempo, o sistema que fixa o Pino Rei tem um desgaste natural, criando uma ‘folga’ que precisa ser corrigida. Essa correção é feita por meio da regulagem da Quinta Roda.
Quando e como ajustar: o procedimento deve ser feito a cada 10 mil quilômetros ou 30 dias. Com a Quinta Roda aberta e pronta para o acoplamento, deve-se soltar o parafuso de ajuste, acoplar o semirreboque e apertar novamente o parafuso de ajuste até apresentar resistência (ou seja, quando tocar na barra de travamento). Depois, apertar por mais uma volta e um quarto (¼) e travar com a contraporca que pertence a esse parafuso.
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Segundo a JOST, a adoção dessas práticas possibilita um aumento na vida útil dos componentes. Já para garantir segurança completa do dispositivo, também é necessário uma atenção aos limites máximos de degaste permitidos e aos torques dos parafusos de fixação.
