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Balanço da PRF confirma protestos em 25 estados e no Distrito Federal; maior número de pontos de bloqueio estão em SC, RS, PR, PA, MS, MT e MG
A amostra de como será nada amistosa a relação entre o transporte rodoviário de cargas brasileiro, especialmente com os caminhoneiros, e o terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segue ganhando forças pelas rodovias federais brasileiras nesta segunda-feira, 31 de outubro.
Contrária ao resultado das eleições presidenciais, a categoria se mobilizou de forma independente ao longo de todo o dia e promoveu uma série de protestos e bloqueios nas principais rodovias federais do país. As ações contam ainda com o apoio de agricultores e até mesmo da população próximo aos locais de manifestações.
Além de se posicionarem de forma contrária a vitória de Lula, em alguns mais extremos, participantes também defendem uma intervenção militar como forma de se evitar uma troca poder em 2023.
De acordo com o balanço mais recente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado às 20h33 de hoje (31), 272 pontos de manifestações de caminhoneiros haviam sido registrados em rodovias federais que cortam 25 estados brasileiros e o Distrito Federal.
Entre os que tiveram maior número de casos, destaca-se, Santa Catarina com 46 bloqueios, Rio Grande do Sul com 20 interdições e 27 bloqueios, Mato Grosso do Sul com 32 interdições, Pará com 29 pontos de protestos, Paraná com 27 interdições e 7 bloqueios, Mato Grosso com 24 interdições e Minas Gerais com 12 interdições e 5 bloqueios.
Vídeos que circulam pelas redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens revelam que além da queima de pneus, os bloqueios também acontecem com retenções de veículos sobre as pistas e em casos mais extremos com barricadas de concreto e montes de terra.
A expectativa é de que um eventual pronunciamento do presidente Jair Messias Bolsonaro defina os rumos das manifestações.