Facchini

Deputados Federais aprovam doação de 20 caminhões do Exército Brasileiro ao Paraguai

COTRAMS/Divulgação

Doação dos Mercedes-Benz 1418 4x4 totalmente revitalizados está prevista no Projeto de Lei 9007/17 e faz parte do cumprimento de acordos bilaterais entre as duas nações

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Deputado Federais que compõem a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovaram nesta semana a proposta que autoriza o governo federal a doar 20 caminhões do Exército Brasileiro ao Paraguai. A medida está prevista no Projeto de Lei 9007/17, do Poder Executivo.

A doação dos 20 caminhões Mercedes-Benz 1418 4x4, totalmente revitalizados, faz parte do cumprimento de acordos bilaterais de cooperação com as Forças Armadas das nações amigas.


Segundo o Poder Executivo, as viaturas militares vão suprir eventuais carências apresentadas pelo Exército do Paraguai e intensificar as ações de cooperação e incentivo à confiança mútua entre as Forças Armadas dos dois países, medidas que contribuem para aumentar a estabilidade e a paz na região.

A aprovação do projeto foi recomendada pelo relator, deputado Coronel Tadeu (PSL-SP). A análise na comissão ficou restrita aos aspectos constitucionais, jurídicos e de técnica legislativa da matéria. “Só o chefe do Poder Executivo poderia propor tal projeto – que autoriza este Poder a tomar providência por meio de seus órgãos e autoridades”, observou.


Já o o deputado Gilson Marques (Novo-SC) criticou o projeto, em razão de o Brasil enfrentar problemas financeiros. “Não estamos em momento de dar ativos, dar bens para outros países. Se for para ajudar pessoas, deveríamos ajudar os pobres, doentes e miseráveis do Brasil”, defendeu o parlamentar. “Esses bens deveriam ser vendidos e os recursos, utilizados para as pessoas que pagam impostos”.

A doação dos caminhões já havia sido aprovado pela Comissão da Representação Brasileira do Parlamento do Mercosul e pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Agora seguirá agora para análise dos senadores, a menos que haja recurso para que seja votado também pelo Plenário da Câmara.


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