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Presidente reconheceu o sentimento dos manifestantes, mas ressaltou a importância de se realizar atos pacíficos e que não cerceiam o direito de ir e vir
Na tarde desta terça-feira, 1º de novembro, o Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), quebrou o silêncio e realizou o primeiro discurso após os resultados das Eleições 2022.
Além de agradecer os mais de 58 milhões de votos recebidos no segundo turno, Bolsonaro também reconheceu o sentimento de caminhoneiros, agricultores e da população que desde o último domingo (30) promove uma série de manifestações nas principais rodovias brasileiras. Entretanto, o ainda Presidente do Brasil ressaltou a importância de se realizar atos pacíficos e criticou a promoção de bloqueios de vias. Em seu discurso, Bolsonaro lembrou que atos que cerceiam o direito de ir e vir são métodos da esquerda.
"Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no ultimo dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição do patrimônio e direito de ir e vir", afirmou.
A expectativa é de que com o posicionamento de Bolsonaro, os bloqueios nas rodovias brasileiras diminuam no decorrer das próximas horas.
Leia na íntegra o discurso:
"Quero começar agradecendo aos 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de Outubro. Os atuais movimentos populares são frutos e da indignação e sentimentos de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir. A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade.
Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca, somos pela ordem e pelo progresso, mesmo enfrentando todo sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar as mídias e as redes sociais. Enquanto Presidente da República e cidadão continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde amarela da Bandeira".