Facchini

Vendas de implementos superam as de caminhões zero km até maio

Samuel Zulianelo/Randon

Até o fim de maio, mais de 61 mil implementos rodoviários zero km foram comercializados em todo o Brasil; 1,7 Reboques e Semirreboques são vendidos a cada um caminhão comercializado

Google News
A indústria brasileira de implementos rodoviários encerrou o mês de maio superando o volume de negócios realizados no mercado de caminhões zero quilômetro, ou seja, superando o padrão histórico. A informação é confirmada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR).


De acordo com o balanço oficial da entidade, 34.776 Reboques e Semirreboques foram emplacados em todo o Brasil de janeiro a maio deste ano. Com isso, a relação de vendas de  implementos do segmento Pesado e caminhões está em 1,7 implemento para cada caminhão vendido.

O mercado está desequilibrado acredito em face ainda das mudanças que estamos vivendo na política econômica e reflexo da chegada do Proconve 8”, explica José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR. “Historicamente a relação tem sido de 1,3 implemento para cada caminhão comercializado”, completa.


No segmento de Carroceria sobre chassis, 26.319 unidades foram emplacadas de janeiro a maio de 2023, o que estabelece uma relação de 1,1 entre os segmentos de produtos, ou seja, mais ajustada com o padrão histórico. 

Ao todo, nos cinco primeiros meses de 2023 foram comercializados um total de 61.095 implementos rodoviários em todo o Brasil, leve queda de 1,33% em relação ao mesmo período de 2022, quando 61.919 exemplares foram comercializados, o que pode ser considerado um equilíbrio da indústria de implementos.

LEIA TAMBÉM


Arcabouço fiscal
A indústria de implementos rodoviários aguarda a entrada em vigor do arcabouço fiscal, medida proposta pelo governo federal para controle do endividamento público focado no equilíbrio entre arrecadação e despesas. “O momento é de reflexão para acompanhar como a economia brasileira vai se comportar após a medida ser implementada efetivamente”, explica Spricigo. 

Em tese o arcabouço fiscal pode trazer reflexos positivos para a economia como controle de inflação e queda na taxa de juros, mas ainda não há como fazer qualquer projeção”, conclui o presidente da ANFIR.


NOTÍCIA ANTERIOR PRÓXIMA NOTÍCIA