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Mais de 42 mil reboques e semirreboques foram comercializados nos seis primeiros meses do ano; ANFIR mantém boas expectativas para o restante do ano
A indústria brasileira de implementos rodoviários encerrou o primeiro semestre de 2023 registrando uma certa estabilidade no volume de negócios e mantendo boas expectativas para o restante do ano. As informações são confirmadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR).
De acordo com o balanço oficial da entidade, 72.971 implementos rodoviários foram emplacados em todo o País de janeiro a junho, apenas 2,77% a menos que no mesmo período de 2022, 75.052 exemplares foram comercializados.
Considerando cada segmento separadamente, no primeiro semestre do ano foram comercializadas 42.097 reboques e semirreboques, alta de 4,63% em relação ao acumulado de janeiro a junho de 2022, quando 40.234 unidades foram comercializadas.
“Os negócios que suportam o segmento Pesado, como agronegócio e construção civil, seguem em alta e nossa indústria está respondendo o desafio de atender a demanda”, diz José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR.
Já o segmento de carrocerias sobre chassi encerrou os seis primeiros meses de 2023 com um total de 30.874 unidades comercializadas, queda de 11,33% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 34.818 exemplares foram comercializados.
“O ritmo dos negócios nos dois segmentos onde atuamos não é uniforme”, explica o executivo. “O mercado atravessa dificuldades para obtenção de crédito”.
Previsão para o restante do ano
Apesar das adversidades econômicas do período, como por exemplo, taxa de juros elevada e a inadimplência nas empresas, a ANFIR mantém boas expectativas para o setor de implementos. A previsão da entidade é de que até o fim do ano, 75 mil reboques e semirreboques sejam emplacados e 60 mil carrocerias sobre chassis sejam comercializadas.
“As dificuldades existem mas entendemos que elas não são insuperáveis e surgem visões positivas no mercado financeiro que nos animam”, diz Spricigo se referindo a nova projeção do PIB anual feita pelo Banco Central.