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Grupo JCA investe na contratação de motoristas de ônibus com mais de 40 anos de idade

Leandro Duarte/Scania/Grupo JCA

Média de idade de motoristas nas empresas do Grupo JCA é de 47 anos; grande parte dos colaboradores também contam atualmente com mais de 10 anos de trabalho na empresa

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Em total sintonia com a maior expectativa de vida, hoje na faixa dos 77 anos segundo dados Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e na contramão do etarismo, preconceito e discriminação baseados na idade de um indivíduo que vem resultando em longos períodos de desemprego até a aposentadoria, o Grupo JCA, detentor de grandes marcas de transporte como a Auto Viação 1001, Cometa e Catarinense, vem investindo cada vez mais na contratação de motoristas experientes.


Atualmente, a média de idade dos profissionais do volante na empresa é de 47 anos. De acordo com a diretora de recursos humanos da empresa, Simone Poubel, a busca por perfis mais experientes é uma marca da empresa, não se restringindo apenas às áreas operacionais, mas também passando pelas de gestão e apoio. “É uma política nossa essa busca por perfis de maior senioridade, especialmente em áreas onde as vivências são extremamente importantes nas tomadas de decisão”, comenta.


Segundo Poubel, essa premissa contribui para que a média etária da empresa em todas as posições seja de 41 anos. Outro fator que contribui para esse indicador é a permanência dos colaboradores no Grupo. Muitos contam atualmente com mais de 10 anos de trabalho na empresa.

Wilson Pereira de Oliveira, de 63 anos, é um dos motoristas que fazem parte dos indicadores de média de idade dos colaboradores e tempo de permanência. São 18 anos como funcionário do Grupo JCA, sendo cinco anos dedicados à Auto Viação 1001 e os outros 13 à Viação Cometa. O profissional já soma 25 anos de experiência ao volante. Durante esse tempo pôde acompanhar diversas transformações no setor e na própria companhia, como ampliação na estrutura, capacitação de profissionais e integração deles com demais setores, mas de acordo com ele uma coisa permanece intacta: a valorização aos profissionais mais experientes.


Temos muita confiança por parte dos diretores e funcionários de escala. Em trechos onde é necessária maior atenção ou em fretamentos de maior complexidade, há uma preferência pelos colaboradores mais antigos por saberem que estamos inseridos na cultura da empresa, pela quantidade de capacitações que recebemos e, especialmente, pelo conhecimento de direção que contribui muito para oferecermos uma condução segura e confortável”, comenta Oliveira.

Parar ainda não é uma opção para o experiente motorista. Segundo ele, isso já poderia ter sido feito há oito anos, quando se aposentou, mas o amor pela profissão e a disposição ainda são bem maiores do que a vontade de largar o cockpit do ônibus. “Ainda tenho muita lenha para queimar. Faço academia, adoro correr e pedalar. Mesmo quando estou escalado, aproveito a estrutura que temos nas garagens para treinar e descansar bem. É claro que também tenho vontade de curtir ainda mais meus seis netos. Falo para eles que quando chegar aos 65 (anos) eu paro. Antes disso acho que não”, conta o motorista.

Grupo JCA/Divulgação

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