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| Claudio Neves/Portos do Paraná |
Com mais de 10 metros de comprimento, tração 6x6 e blindagem, novos caminhões são capazes de operar com até 42 toneladas de PBTC; exemplares foram importados dos Estados Unidos
Com o objetivo de renovar a frota de veículos militares, o Exército Brasileiro recebeu neste mês um importante e impressionante lote de caminhões. Trata-se de 20 Viaturas Blindadas Especiais de Socorro 6x6, que desembarcaram no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) no último dia 8 de agosto.
Produzidos pela Navistar Defense e batizados de MaxxPro Recovery Vehicle, os novos caminhões militares serão empregados no resgate de viaturas blindadas Guarani em campos de batalha. Totalmente blindados e capazes de resistirem a disparos de armas de calibre 5.56 mm e 7.62 mm, além de estilhaços de artilharia, minas e explosivos, os novos gigantes do Exército Brasileiro não impressionam apenas pelo visual imponente e robusto, mas também pela configuração mecânica e capacidade operacional.
Os caminhões militares recém-adquiridos contam com motor MaxxForce 8.9 L, turbo inter-cooled diesel, com 450 cv de potência e torque de 1.830 Nm, combinado com transmissão automática de seis velocidades. Destaca-se ainda a presença de tração 6x6 e suspensão independente, itens que possibilitam operações sob condições mais severas, incluindo terrenos acidentados e com baixa aderência. Os gigantes contam ainda com 10,9 metros de comprimento (10.947 mm), 3,2 metros de altura (3.277 mm) e um entre-eixos de 7,3 metros (7,399 mm).
Com capacidade para operar com até 42 toneladas de Peso Bruto Total Combinado (PBTC), outro grande diferencial dos novos caminhões blindados está na carroceria, ocupada por um poderoso guindaste capaz de içar até 27,2 toneladas, combinado com uma asa delta com capacidade para 15,8 toneladas e cabo de aço com capacidade para arrastar até 22,8 toneladas.
Segundo as Forças Armadas, os 20 novos caminhões foram adquiridos por meio do Programa Forças Blindadas, iniciativa destinada à obtenção de viaturas blindadas sobre rodas e sobre lagartas e de seus subsistemas componentes, como os sistemas de armas e comunicações, afim de modernizar as unidades blindadas e mecanizadas do Exército.
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| Claudio Neves/Portos do Paraná |
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