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Produção de caminhões cai mais 4% em julho

Volvo/Divulgação

6,7 mil caminhões foram produzidos no mês e queda em relação a julho de 2022 chega a 47%, apenas 29% do que foi produzido em 2023 foi vendido até o momento

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Amargando uma baixa procura por modelos com tecnologia Euro, a indústria brasileira de caminhões encerrou o mês de julho registrando novamente queda em todos os comparativos. A informação é confirmada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos (ANFAVEA).


De acordo com o balanço oficial da entidade, 6,7 mil caminhões foram produzidos em todo o Brasil no mês de julho, queda de 4,0% em relação ao mês de junho, quando 7,0 mil exemplares foram montados. Já em relação a julho de 2022, quando a indústria produziu 12,7 mil unidades, a queda neste ano alcançou a expressiva marca de 47%.

Já no acumulado do ano, ou seja, de janeiro a julho de 2023, 53,9 mil caminhões foram produzidos em todo o País, queda de 36,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando, 84,5 mil unidades foram produzidas.


"Essa produção está baixa justamente pela adequação que as fábricas estão fazendo em virtude da demanda", explica Gustavo Bonini, vice-presidente da ANFAVEA para veículos pesados.

Ainda segundo a entidade, apenas 29% do que foi produzido neste ano foi comercializado até o momento, este número deveria estar em 50%. Segundo a ANFAVEA, essa diferença é justificada pela antecipação de compras ocorrida em 2022, ou seja, pela crescente busca por modelos Euro 5 antes da transição de tecnologia. 

"Estamos 3 meses com defasagem [de vendas] por conta da pré-compra que foi feita no ano passado", ressalta Bonini.

Confira na íntegra os números da ANFAVEA: CLIQUE AQUI


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