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| Scania/Divulgação |
Apenas 8,2 mil caminhões foram produzidos no mês de setembro; queda em relação a setembro de 2022 chegou a expressiva marca de 45%
O mês de setembro chegou ao fim com um novo tombo na indústria brasileira de caminhões. Prova disso são as quedas significativas do volume produção em todos os comparativos. A informação é confirmada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos (ANFAVEA).
De acordo com o balanço oficial da entidade, 8,2 mil caminhões foram produzidos em todo o Brasil no mês de setembro, queda de 14,6% em relação ao mês de agosto, quando 9,6 mil exemplares foram montados. Em relação a setembro de 2022, quando a indústria produziu 15 mil unidades, a queda neste ano alcançou a expressiva marca de 45%.
Já no acumulado do ano, ou seja, de janeiro a setembro de 2023, 71,8 mil caminhões foram produzidos em todo o País, queda de 38,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando, 116,7 mil unidades foram produzidas.
"Isso é explicado pelas mudanças nas regras do PROCONVE P7 para o P8. Então no último trimestre de 2022 houve uma antecipação de compra, muita procura, muita demanda e a produção daquele último trimestre foi bastante forte. Por isso uma queda tão acentuada em relação ao mesmo período do ano passado", explica Vinicius Pereira, assessor da presidência da ANFAVEA. Fatores como, dificuldade de acesso ao crédito e resistência aos modelos com nova tecnologia completam a lista de fatores que justificam o baixo desempenho da indústria de caminhões.
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