Reprodução |
PIS/Confins cobrado em cada litro de óleo diesel vendido passou de R$ 0,11 para 0,13 neste domingo (1º); mais R$ 0,22 serão cobrados a partir de janeiro de 2024
O mês de outubro começou com mais um aumento no preço do óleo diesel. O reajuste no valor do combustível é resultado da ampliação da cobrança de impostos federais sobre o litro vendido nas bombas de todo o país. A decisão foi colocada em prática pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo, 1º de outubro.
A reoneração do combustível vem sendo feita de forma parcial. Dos R$ 0,35 de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), R$ 0,11 passaram a ser cobrados no dia 5 de setembro. Agora em outubro, mais R$ 0,02 também passaram a ser cobrados, totalizando assim R$ 0,13 de impostos sobre cada litro vendido. Já a parcela restante voltará a ser cobrada a partir de janeiro de 2024, data prevista anteriormente para a reoneração completa.
A retomada da cobrança de impostos federais sobre o óleo diesel de forma parcial antecipada se faz necessária para bancar os descontos nos preços de carros, caminhões e ônibus, anunciados em junho pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), através da MP nº 1.175/2023.
Com a decisão, a previsão é de que o preço médio do óleo diesel se aproxime cada vez mais dos R$ 7,00 por litro, pesando novamente de forma significativa no bolso do transporte rodoviário de cargas brasileiro, especialmente de caminhoneiros autônomos. De acordo com a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o litro do diesel foi vendido, em média, a R$ 6,10 na última semana, o maior preço médio registrado desde fevereiro.