Paula Mioto/Reprodução redes sociais |
Calor excessivo que atinge diversas regiões do Brasil pode comprometer a qualidade do produto, caso o armazenamento e transporte sejam realizados de forma inadequada
Nos últimos dias, diversas regiões do Brasil sofrem o impacto da onda de calor que atinge as grandes cidades, como o Rio de Janeiro. Nesta terça-feira (14), a capital fluminense registrou a sensação térmica de 58,8 oC, a maior desde 2014, de acordo com o serviço municipal de meteorologia. Com isso, também é necessário estar atento aos alimentos, que tendem a perecer com mais facilidade, principalmente, o seu transporte.
De acordo com Vinilton Souza, Gerente de Serviços da Thermo King para América Latina, os produtos congelados ou perecíveis demandam uma série de condições específicas para que preservem suas propriedades e o tempo de vida útil. “Cada tipo de produto requer determinada temperatura, ventilação, manuseio e até forma de acondicionamento”, destaca.
Para garantir o condicionamento ideal e a integridade dos alimentos e demais produtos igualmente sensíveis, o especialista da Thermo King listou algumas práticas seguras para o monitoramento e controle de temperatura nas etapas de armazenamento, distribuição e transporte. Confira a seguir:
Na fábrica
Realizar o auto-teste na unidade de refrigeração e realizar o pré-resfriamento do baú;
Durante o carregamento no baú, manter a unidade de refrigeração desligada.
Importante lembrar que o produto deve estar na temperatura de transporte;
Evitar encostar a carga nas paredes e manter espaço entre as caixas ou paletes para não impedir a circulação do ar.
Durante o transporte
Manter a unidade de refrigeração sempre ligada e, sempre que possível, verificar a temperatura do baú.
Durante a distribuição
Desligue a unidade de refrigeração antes de abrir as portas do baú;
Mantenha as portas abertas o menor tempo possível
Ligue a unidade de refrigeração assim que as portas forem fechadas.
Aspectos como a correta higienização antes e depois do transporte, distribuição e acomodação dos produtos ou embalagens, garantia da circulação de ar interna e do isolamento do compartimento de carga impactam diretamente na integridade dos produtos transportados e nos custos operacionais.
A má circulação de ar durante o transporte, por exemplo, é uma das principais causas da perda de qualidade ou deterioração dos produtos, mesmo quando a capacidade da unidade de refrigeração e a temperatura do baú estão adequadas. Certificar-se de que não ocorram obstruções ou vazamentos de ar contribui para manter o fluxo adequado internamente.
Assim como a integridade dos produtos, as boas práticas no transporte refrigerado garantem também o saldo positivo quanto ao impacto econômico e ambiental na cadeia do frio. A não observância das boas práticas de distribuição pode resultar, além da perda de carga, em aumento dos custos operacionais e das emissões de carbono no transporte e distribuição de produtos perecíveis.
FONTE: Divulgação