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Cobrança por eixo deixou de ser feita de forma visual e agora considera a existência de Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) em aberto; tecnologia está presente nas rodovias administradas pela Arteris Intervias
Amparada pela Lei Federal 13.103/2015 e pela resolução CONJUNTA SPI/SEMIL 001, a Arteris Intervias, concessionária responsável pela administração de 380,3 quilômetros de malha viária no interior do estado de São Paulo, iniciou nesta quarta-feira, 07 de fevereiro, a cobrança de tarifa de pedágio de eixos suspensos em caminhões carregados que circulam pelas rodovias SP-147, SP-191, SP-215, SP-330 e SP-352.
De acordo com a concessionária, desde à 0h a verificação de cada veículo está sendo feita automaticamente pela placa, por meio da utilização das câmeras localizadas nas praças de pedágio. Ao passar pela pista, a placa é lida pelo sistema que, através da integração com a plataforma da Secretaria da Fazenda Estadual (Sefaz-SP), identifica se existe Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) em aberto ou não. Em caso positivo, mesmo que o veículo possua algum eixo suspenso, a cobrança será feita pela totalidade de eixos do veículo, independente se estejam tocando o solo ou não.
O MDF-e é um documento fiscal eletrônico que traz informações sobre a origem, o destino e os tipos de produtos transportados registrados na Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo. Conforme determina a legislação, somente veículos vazios ou sem MDF-e aberto estarão isentos da cobrança da tarifa sobre eixos suspensos, ou seja, que não tocarem o solo.
Com a implementação da nova tecnologia, caminhões e implementos que circularem carregados, mas com eixos suspensos, não conseguirão mais burlar a fiscalização afim de reduzir os custos com pedágio. Já veículos de carga vazios ou sem Manifesto aberto, seguirão isentos da tarifa sobre eixos que não tocam o solo, conforme determina a legislação.
Segundo a Arteris, nos próximos meses outras seis concessionárias da companhia em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina também implementarão a tecnologia.