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Scania terá que pagar multa de quase 1 bilhão de dólares por formação de cartel na Europa

Scania R 730 V8 Topline na estrada
Scania/Divulgação

Scania e outras seis montadoras foram acusadas de formação de cartel para regular os preços de caminhões ao longo de 14 anos na Europa; montadora já teve dois recursos negados pela justiça

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A Scania, marca pertencente ao Grupo TRATON, sofreu mais uma derrota nos tribunais ao tentar recorrer de uma multa de 880,5 milhões de euros (949 milhões de dólares), imposta pela Comissão de Concorrência da União Europeia após a descoberta da participação em um cartel no mercado de caminhões.


De acordo com a Comissão, a Scania e outras seis montadoras foram responsáveis pela fixação dos preços dos veículos e atrasos na introdução de novas tecnologias para reduzir emissões durante 14 anos (1997 - 2011). As investigações tiveram início há pelo menos 10 anos. 


A condenação da montadora sueca ocorreu em 2017. Desde então, a marca vem recorrendo da decisão na justiça. Em 2022, um tribunal europeu de primeira instância rejeitou a contestação da Scania contra a multa, o que levou a empresa a recorrer ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), com sede no Luxemburgo. Entretanto, os magistrados do TJUE concordaram com a decisão do primeiro tribunal e rejeitaram novamente o recurso da montadora.


Em sua defesa, a Scania alegou que não participou ou entrou em acordo com nenhuma montadora para a fixação de preços e atrasos na introdução de novas tecnologias. Além disso, a marca também chegou a afirmar que colaborou plenamente com a Comissão Europeia, fornecendo informações e explicações solicitadas durante todo o período de inquérito.



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