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Preço do combustível vem apresentando variações a cada semana no mês de maio; transportadoras gastam até 35% do faturamento com o abastecimento da frota
Com o objetivo de auxiliar as transportadoras e a sociedade, o Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC) vem realizando estudos e análises semanais do preço do óleo diesel. A análise comparativa da semana 12/05/2024 a 18/05/2024 com a semana 19/05/2024 a 25/05/2024, apresenta alguns indicadores relevantes.
São Paulo apresentou uma queda de -1,54% no preço do diesel comum, ficando com valor atual de R$ 5,74 e um aumento de 0,33% no diesel S10, ficando com valor atual de R$ 6,04. Em Macapá, o diesel comum teve uma variação de -4,02%, fechando em R$ 6,20; já o diesel S10 sofreu variação de -3,85% (valor atual de R$ 6,24). Em Boa Vista, houve uma queda no valor do diesel comum de -2,47%, ficando com valor atual de R$ 6,33. Já Curitiba sofreu uma variação negativa de -3,12% no diesel comum, ficando com valor atual de R$ 5,59. Em Cuiabá, o diesel comum sofreu uma variação positiva de 2,38%, ficando com valor final de R$ 6,02 Por fim, Maceió aumentou o valor do diesel comum em 4,01% (valor atual de R$ 6,48).
Analisando individualmente cada capital brasileira, Rio Branco figura como o local com combustível mais caro do país, tendo os seguintes valores: Diesel S10 em R$ 7,15 e o comum em R$ 7,09. Já São Luís apresentou o combustível mais barato, sendo, o S10 vendido a R$ 5,54 e diesel comum comercializado a R$ 5,51.
Segundo Ricardo Henrique, analista de dados do IPTC, a tendência de constantes variações se mantém nesta semana de 2024. “Na última semana, o preço dos combustíveis em algumas capitais brasileiras variou significativamente. O óleo diesel S10 apresentou uma diminuição em Macapá e um leve aumento em São Paulo. O óleo diesel comum registrou diminuições notáveis em Boa Vista, Curitiba, Macapá e São Paulo, mas houve o aumento em Cuiabá. No cenário geral do Brasil, tanto o diesel S10 quanto o diesel comum tiveram uma leve redução. Essas variações de preços refletem a complexidade do mercado de combustíveis, influenciado por diversos fatores”, destaca.
Atualmente, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as transportadoras gastam, em média, 35% do faturamento com o abastecimento da frota de veículos.