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ANTT proíbe cartões e cupons de vale-pedágio a partir de 2025

Volvo FH vermelho com carreta sider passando por uma praça de pedágio
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Pagamento deverá ser feito exclusivamente por TAGs; mudança facilitará a fiscalização do pagamento antecipado do Vale-Pedágio obrigatório

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Caminhoneiros autônomos e transportadores devem ficar atentos as novas regras para pagamento do Vale-Pedágio Obrigatório (VPO) que entrarão em vigor em todo o Brasil a partir de 1º de janeiro de 2025. As mudanças foram estabelecidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por meio da Resolução nº 6.024, de 3 de agosto de 2024.


De acordo com o documento, a partir do próximo ano, o Vale-Pedágio obrigatório passará ser 100% eletrônico e o pagamento deverá ser feito exclusivamente através de TAGs. Com a mudança, os atuais meios de pagamento, cartão e cupom, serão descontinuados da seguinte forma:

  • Cartão: será aceito até dia 31 de dezembro de 2024;
  • Cupom: será aceito até 31 de janeiro de 2025.


Segundo a ANTT, a mudança visa aumentar a eficiência, a segurança e a aderências às normas no transporte rodoviário de cargas, além de adequar o Vale-Pedágio obrigatório às novas tecnologias para a cobrança de pedágio, como o Free Flow (Sistema de Pedagiamento Eletrônico). A exigência do uso de TAGs, praticamente elimina os meios de pagamento físicos, reduzindo o tempo de espera em praças de pedágio, permitindo maior previsibilidade no planejamento logístico de transportadores e embarcadores.


O superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (SUROC/ANTT), José Aires Amaral Filho, lembra ainda que a mudança permitirá que os transportadores tenham mais segurança jurídica e que se tenha uma fiscalização mais eficaz e eficiente sobre o pagamento antecipado do Vale-Pedágio obrigatório. 

O pagamento automatizado, compatível com a tecnologia Free Flow, não apenas reduz as evasões de pedágio, mas também fortalece a adesão ao Vale-Pedágio obrigatório, um direito essencial conquistado pelos transportadores. Com isso, teremos menos tempo de espera para caminhoneiros, filas reduzidas nas praças de pedágio e uma logística mais eficiente, contribuindo diretamente para a redução de custos no transporte e para a competitividade do setor no país”, destaca.


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