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Fundamental para o escoamento da produção de minério, ramal ferroviário terá 26 km e ligará Mateus Leme (MG) à São Joaquim de Bicas (MG); cinco trens devem circular diariamente
Através de decisão assinada no último dia 28 de fevereiro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a realização de desapropriações para a construção de um ramal ferroviário na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). Para a Agência, a obra é de “utilidade pública”.
Batizado de Ramal Ferroviário Serra Azul e conhecido como shortline, o novo trecho será construído pela Cedro Participações e terá 26 quilômetros de extensão, passando pelas cidades de Igarapé, Mateus Leme, São Joaquim de Bicas e Mário Campos. Fundamental para otimizar o escoamento da produção de minério da região, a nova ferrovia se conectará à linha principal na Malha Regional Sudeste, que tem como destino final o estado do Rio de Janeiro.
A previsão é de que o novo ramal ferroviário possibilite o transporte de 25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Para isso, cinco trens, com até 132 vagões e capacidade para transportar até 130 toneladas cada, deverão circular diariamente pelo novo trecho. Em contra partida, o novo modal será responsável por reduzir de forma significativa a quantidade de caminhões de minério que circulam pela rodovia Fernão Dias (BR-381/MG).
“A construção do novo ramal ferroviário, com potencial para retirar cerca de 5 mil caminhões por dia das estradas mineiras, tem previstos investimentos de R$ 1,5 bilhão e a geração de milhares de empregos. O ramal vai se conectar com o ramal principal da MRS, trazendo como principal benefício a redução de acidentes no trecho mais perigoso da BR-381, que liga Minas a São Paulo”, explica Eduardo Couto, vice-presidente Jurídico e Institucional do Grupo Cedro Participações.
O novo ramal ferroviário também promete se destacar no ponto vista ambiental. “A infraestrutura poderá reduzir a emissão de 40 milhões de toneladas por ano de carbono na atmosfera e reduzir custos, beneficiando toda a cadeia produtiva de minério de ferro”, completa Couto.
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