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Scania/Divulgação |
Queda nas entregas, variações cambiais e desaceleração sazonal no Brasil justificam a retração; marca entregou pouco mais de 22 mil veículos em todo o mundo no três primeiros meses do ano
Refletindo a cautela do mercado em relação a novos pedidos e os impactos das oscilações cambiais, a Scania encerrou o primeiro trimestre registrando uma queda nas vendas de caminhões e ônibus, bem como uma retração na receita. Os números constam no relatório divulgado nesta segunda-feira, 28 de abril.
De acordo com o balanço oficial da montadora sueca, 22.244 veículos comerciais foram entregues no primeiro trimestre de 2025, o que representa uma queda de 16%. Do total entregue, 104 foram Veículos de Emissão Zero. Consequentemente, as receitas de vendas apresentaram uma retração de 11%, fechando os três primeiros do ano em 48,9 bilhões de coroas suecas (R$ 28,83 bilhões de reais).
Segundo a Scania, as entregas de veículos diminuíram após a maior cautela nos pedidos no segundo semestre do ano passado. A queda foi particularmente mais acentuada no mercado europeu de caminhões. Os desafios relacionados à nova plataforma de software para veículos da Scania também impactaram negativamente o fluxo de produção. Embora melhorias significativas tenham sido feitas, alcançar a estabilidade total da produção continua sendo uma área de foco fundamental.
Apesar da retração observada nos três primeiros meses 2025, os pedidos recebidos mostraram uma tendência positiva no trimestre. A forte entrada de pedidos na Europa mais do que compensou a desaceleração sazonal no Brasil. A participação de mercado da Scania também cresceu, atingindo 18,8% na Europa. Já a receita de serviços aumentou 4%, proporcionando estabilidade contínua e reforçando a força dos negócios de serviços da empresa.
"Continuamos aumentando a participação de mercado em um cenário altamente competitivo. Embora as entregas tenham sido menores, a forte entrada de pedidos é um sinal positivo. Estamos atentos ao mercado para permanecermos flexíveis no ambiente imprevisível de hoje", afirma Christian Levin, Presidente e CEO da Scania e do Grupo TRATON.