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Caminhões movidos a uma mistura de diesel e biogás já estão entregando uma redução de até 15% no consumo de combustível; empresa também está investido em veículos elétricos
Reforçando o compromisso com a transição energética e a sustentabilidade das operações, a Supergasbras está reforçando o investimento na transformação da frota através de soluções cada vez mais sustentáveis. Destaque especial para a adoção de caminhões flex, movidos movidos a uma mistura de diesel e biogás, e ampliação da frota de veículos elétricos.
Em agosto de 2024, empresa colocou em prática no Rio de Janeiro um projeto piloto com quatro caminhões flex, dois para o transporte de GLP envasado e dois para o transporte a granel. Correspondendo a 0,6% da frota pesada da empresa, os caminhões já entregam resultado excepcionais, como por exemplo, uma redução média de 15% no consumo de combustível. Além disso, a expectativa é que cada caminhão reduza entre 15% e 30% das emissões de CO₂.
“Se os testes confirmarem a viabilidade da tecnologia, o plano é expandir o projeto para mais 10 caminhões em 2025, elevando a participação dessa solução para 2% da frota pesada. No entanto, a disponibilidade de biogás nos postos ainda é um desafio para uma adoção em larga escala. Por isso, seguimos diversificando as opções de combustível, avaliando diferentes tecnologias para tornar nossas operações cada vez mais sustentáveis”, explica Priscila Maziero, Gerente de Biocombustíveis e Sustentabilidade da Supergasbras.
Para Claudio Azevedo dos Santos, diretor adjunto de Supply Chain da Supergasbras, “a transição para uma frota mais sustentável é um passo essencial para reduzirmos nosso impacto ambiental e aumentarmos a eficiência operacional. Essas iniciativas reforçam o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, garantindo que estejamos alinhados com as melhores práticas e contribuindo para um futuro de baixo carbono”, destaca.
A introdução do caminhão a diesel/biogás aconteceu em apenas um ano e meio após a companhia ter colocado em circulação o primeiro caminhão elétrico para transporte de GLP a granel do mundo. Em dois anos, a adoção dessa tecnologia já resultou em uma redução média de 2 toneladas de CO₂ por mês, além de benefícios como menor custo de manutenção em comparação aos veículos a diesel.
“Em 2025, a frota elétrica será ampliada com a incorporação de novos caminhões, que substituirão parte dos veículos do canal de venda direta envasada. Com isso, 39% dessa operação passará a ser realizada com veículos elétricos, representando 8% da frota total de pesados”, prevê a Gerente de Logística, Fabiana Simões.
Com investimentos em frota sustentável e eficiência logística, a Supergasbras evitou a emissão de mais de 3.700 toneladas de CO₂ desde 2021, prevenindo um aumento de 18% nas emissões.
Além do impacto ambiental, a transição para veículos sustentáveis também gera ganhos operacionais, com uma economia estimada de 24% no custo total por caminhão, considerando menores gastos com diesel, manutenção e aluguel dos veículos.
“No setor de GLP, essas iniciativas desempenham um papel estratégico na construção de uma cadeia de valor mais eficiente e sustentável. Embora ele já seja um dos combustíveis fósseis com menor impacto ambiental, sua evolução depende tanto do desenvolvimento de versões ainda mais sustentáveis quanto da modernização logística para acompanhar essa transição energética”, finaliza Priscila.
Etanol
O combustível derivado da cana-de-açúcar também tem sido outra importante aposta sustentável da Supergasbras. A empresa tem priorizado o uso do combustível nos mais de 600 veículos leves da companhia, entre compactos e SUVs. Atualmente, 98,4% do abastecimento desses automóveis já é feito com etanol, combustível renovável que pode ser até 90% mais sustentável que a gasolina, dependendo do método de produção e das práticas agrícolas adotadas.
“Desde 2021, quando a iniciativa foi implementada, a empresa já evitou a emissão de 8.030 toneladas de CO₂. Se os veículos fossem abastecidos exclusivamente com gasolina, as emissões de CO₂ da companhia seriam pelo menos 8% maiores a cada ano”, diz Priscila Maziero. “Nossa expectativa é manter o índice de abastecimento acima de 99,5% a partir de 2025”, projeta.